Relação cêntrica. Determinantes oclusais.

18 Outubro 2021, 08:30 Ana Lúcia Lourenço Coutinho Correia Gregório Pinto Simões

Relação Cêntrica. Importância e Formas de Determinação

 

Objectivo

 

Descrever as várias posições de relação intermaxilar: indicações, técnicas de registo e transferência para o articulador.

Referir os conceitos biológicos e biomecânicos que sustentam a posição de relação cêntrica como posição fisiológica de tratamento e enumerar as técnicas para a sua determinação e registo.

 

Sumário

 

·         Conceito de oclusão cêntrica

·         Conceito de oclusão em relação cêntrica

·         Técnicas de registo em oclusão cêntrica

·         Registos excêntricos: indicações e técnica

·         A relação cêntrica como posição de tratamento

·         Determinação da posição de relação cêntrica:

o   Registos intermaxilares da posição de relação cêntrica – técnicas e materiais

 

Conteúdo

 

A aula é iniciada com um breve resumo histórico da evolução do conceito de posição de relação cêntrica. 

É referida a importância da posição de relação cêntrica como posição de tratamento, assim como o seu conceito actual e características fisiológicas.

São referidas várias técnicas para a obtenção de registos intermaxilares.

Os métodos de registo intermaxilar são revistos e ilustrados assim como os materiais ao nosso dispor para a sua execução.

 

Duração da aula: 120 minutos.

 

Bibliografia

 

  • Okeson, J.P. ”Management of temporomandibular disorders and occlusion.” Ed.2. St. Louis, 1989, The C.V. Mosby Company. pg. 147-300.
  • Posselt, Ulf: “Physiology of occlusion and rehabilitation.” Ed. 2. Oxford, 1973. Blackwell Scientific Publications. pg.81-113.
  • Mongini, F.: “The Stomatognathic System.” Ed. 1. Chicago 1984. Quintessence Publishing Co. Inc. pg. 107-128.
  • Lucia, V “ A technique for recording centric relation” JPD 14:pg 492, 1964
  • Dupas. PH: “Diagnostic et traitment des dysfonctios cranio-mandibulaires.” Ed. CdP, Paris, 1993. pg 21-80.
  • Ramfjord, SPA: “Occlusion” W.B. Saunders Co, Philadelphia, 1968.
  • Skinner, EW “The Science of dental materials.” WB Saunders
  • Celenza, F “The theory and clinical managment of centric positions: Part II – Centric relation and centric occlusion.” Int. J. Periodont. Est: 63-86, 1984
  • Golsen, L “Use of leaf gauge in occlusal diagnosis and therapy.” 6:611-621 Quintessence Report- Prosthodontics, June 1984.
  • Kantor, M “Centric relation recording tehniques, a comparative investigation.” JPD 30 (4): 604-606, Oct, 1973

 

 

12ª Aula

Determinantes da Morfologia Oclusal – Parte 1

 

Objectivos

 

Os alunos devem ficar com conceitos claros sobre os critérios que devem prevalecer na reabilitação oral, com o objectivo de alcançar uma relação intermaxilar óptima, integrando no planeamento os factores individuais que determinam a morfologia oclusal e as relações intermaxilares estáticas e dinâmicas.

 

Sumário

 

        • História do estudo da oclusão
        • Posição articular funcional óptima
        • Conceito de relação cêntrica-clássico e actual
        • Contactos dentários funcionais óptimos
        • Direcção da força aplicada nos dentes
        • Contacto oclusal dente a dente
        • Contacto oclusal um dente dois dentes
        • Contacto cúspide fossa e contactos recíprocos (tripodização)
        • Oclusão mutuamente protegida

 

  • Determinantes da morfologia oclusal:
  • Determinantes posteriores- Guia condilar
  • Determinantes anteriores- Guia incisal
  • Compreensão dos factores determinantes
  • Determinantes verticais da morfologia oclusal:
    • Efeito da guia condilar sobre a altura das cúspides
    • Efeito da guia incisal na altura das cúspides
    • Efeito do plano de oclusão na altura das cúspides
  • Efeito da curva de Spee na altura das cúspides
  • Efeito do movimento de translacção lateral do corpo da mandíbula na altura das cúspides (movimento de Bennett, movimento de translacção lateral imediato e progressivo)

 

  • Determinantes horizontais da morfologia oclusal:
  • Efeito da distância ao côndilo pivotante na direcção das cristas e sulcos (ângulo entre a trajectória mediotrusiva e laterotrusiva)
  • Efeito da distância ao plano médio sagital na direcção das cristas e sulcos
  • Efeito da distância ao côndilo pivotante e ao plano médio sagital na direcção das cristas e sulcos
  • Efeito do movimento de translacção lateral da mandíbula na direcção das cristas e sulcos
  • Efeito da distância intercondilar na direcção das cristas e sulcos
  • Relação entre os determinantes anteriores e posteriores

 

 

Bibliografia

 

  • Okeson,Jeffrey p.”Management of temporomandibular disorders and occlusion”.
  • Arne G. Lauritzen.”Atlas de analisis oclusal”.
  • Ulf Posselt ”Fisiologia do sistema mastigador”.

 

Objectivos

 

A aula de cinemática mandibular tem como objectivo a integração dos conhecimentos introduzidos em aulas anteriores no que diz respeito às relações estáticas do Sistema Estomatognático, extrapolando e desenvolvendo o raciocínio para o campo das relações dinâmicas em função da componente esquelética, articular, muscular e dentária.

 

Sumário

 

·         Movimento de rotação

·         Movimento de translação

·         Eixo de charneira terminal

·         Relação cêntrica

·         Pontos e planos de referência

·         Limites anatómicos dos movimentos mandibulares

·         Movimentos bordejantes da mandíbula

·         Plano sagital

·         Plano horizontal

·         Plano frontal

 

Conteúdo

 

A aula explora os fundamentos anatómicos e fisiológicos, nomeadamente no que diz respeito à função neuromuscular do Sistema Estomatognático que limitam e determinam a cinemática mandibular.

 

Duração da aula: 120 minutos

 

Bibliografia

 

§  Okeson, J.P. “Tratamento das desordens temporomandibulares e oclusão.” Artes Médicas. 2000. 4ªEd. pp.: 51 – 68.

§  Santos Jr, J. “Oclusão – princípios e conceitos.” Livraria Santos Ed. 2ª Ed. 1987. pp.: 123 – 146.

§  McNeill, C. “Ciência e prática de oclusão.” Quintessence Ed. 2000. Pp. 70 - 78.

§  Maciel, R. “Oclusão e ATM. Procedimento Clínicos.” Livraria Santos Ed. 1996. 51 – 71.